


Sempre em meus dias faço do meu norte a Amizade. Lembro-me sempre de meus grandes Amigos, de
todas as épocas e com a nítida sensação de que os tenho muito próximos a mim, acho que bem aqui do lado esquerdo do peito. Esses últimos dias numa verdadeira avalanche de emoções nos reencontramos, a turma da Cantagalo... uns faltam, outros ainda virão com certeza e eu poderia ficar aqui desfilando meus sentimentos por horas a fio, mas nada se compara a homenagem do Amigo Martins, que me honrou com o elevado privilégio de poder publicá-la aqui:

SOB O SIGNO DO PASSADO
Por Martins Nunes de Oliveira Neto
Aos dezenove anos, vivendo uma juventude plena onde vale tudo, eu e amigos estamos curtindo a irresponsabilidade de sermos jovens.
Cabeludos, o que dá nome a equipe “Tarântula”, com nossos carros rebaixados e a testosterona a mil, nos encontramos aos fins de noites em um bar de esquina, para comer pizza e contar as peripécias e conquistas da noite. Como a pizza “meio-a-meio”, que se degusta naquele instante, metade do que se diz é exagero, como tudo que se faz na adolescência.
Conhecemos como nunca as particularidades de cada um dos amigos, de cada uma das conquistas, de cada um dos sonhos, e, vivemos a jovialidade plena cheia de entusiasmo e desejos.
Muitos bailes de formatura, muitas idas a Santos, festivais de Rock em Iacanga, Bauru, acampamentos em Iporanga, Peruíbe, Interlagos e a liberdade de ser redundantemente, livre...
Uma liberdade assistida muito ao longe pelos nossos pais, que sem angústia nem estresse, nos aguardam chegar de madrugada e conseguem dormir o sono de Morfeu.
Imaginem entrar neste exato momento, em um túnel do tempo e ao sairmos do outro lado nos deparamos, com a morte de Jimi Hendrix, o maior guitarrista de todos os tempos, de Albert Hofmann, o pai do LSD que fez a cabeça do Hippies e mais, com o fim de nossas magrezas e imensas cabeleiras!
Para muitos seria uma tragédia, mas para outros como nós, a alegria de viver nossa eterna juventude. Foi justamente o que aconteceu com nossa turma de jovens.
Após trinta e cinco anos, nos deparamos com os grandes amigos dos tempos de adolescência e temos a oportunidade divina de podermos reviver uma época de ouro, tendo a certeza que todos se deram bem, constituíram famílias e nossos filhos hoje, tem a idade que tínhamos quando nos conhecemos.
Muitas vezes, não observamos em vida a possibilidade de parar e pensar o que fomos e que continuamos a ser felizes, ainda nos dias de hoje. A possibilidade de viver um passado que não volta mais, um passado vivido a distância também por nossos amigos, o qual fará parte “eternamente em quanto dure”, de nossos presentes.
Graças a um destes amigos de sangue, o Daniel, estamos tendo o privilégio de nos contatar novamente.
Todos cinqüentões, garotos de espírito, torcendo por um encontro de “corpo presente”, onde voltaremos a ter novamente dezenove anos de idade, sem os exageros da juventude nem, infelizmente, o jorro da testosterona, mas com a saudade e o respeito pelos eternos irmãos...
Por Martins Nunes de Oliveira Neto
Aos dezenove anos, vivendo uma juventude plena onde vale tudo, eu e amigos estamos curtindo a irresponsabilidade de sermos jovens.
Cabeludos, o que dá nome a equipe “Tarântula”, com nossos carros rebaixados e a testosterona a mil, nos encontramos aos fins de noites em um bar de esquina, para comer pizza e contar as peripécias e conquistas da noite. Como a pizza “meio-a-meio”, que se degusta naquele instante, metade do que se diz é exagero, como tudo que se faz na adolescência.
Conhecemos como nunca as particularidades de cada um dos amigos, de cada uma das conquistas, de cada um dos sonhos, e, vivemos a jovialidade plena cheia de entusiasmo e desejos.
Muitos bailes de formatura, muitas idas a Santos, festivais de Rock em Iacanga, Bauru, acampamentos em Iporanga, Peruíbe, Interlagos e a liberdade de ser redundantemente, livre...
Uma liberdade assistida muito ao longe pelos nossos pais, que sem angústia nem estresse, nos aguardam chegar de madrugada e conseguem dormir o sono de Morfeu.
Imaginem entrar neste exato momento, em um túnel do tempo e ao sairmos do outro lado nos deparamos, com a morte de Jimi Hendrix, o maior guitarrista de todos os tempos, de Albert Hofmann, o pai do LSD que fez a cabeça do Hippies e mais, com o fim de nossas magrezas e imensas cabeleiras!
Para muitos seria uma tragédia, mas para outros como nós, a alegria de viver nossa eterna juventude. Foi justamente o que aconteceu com nossa turma de jovens.
Após trinta e cinco anos, nos deparamos com os grandes amigos dos tempos de adolescência e temos a oportunidade divina de podermos reviver uma época de ouro, tendo a certeza que todos se deram bem, constituíram famílias e nossos filhos hoje, tem a idade que tínhamos quando nos conhecemos.
Muitas vezes, não observamos em vida a possibilidade de parar e pensar o que fomos e que continuamos a ser felizes, ainda nos dias de hoje. A possibilidade de viver um passado que não volta mais, um passado vivido a distância também por nossos amigos, o qual fará parte “eternamente em quanto dure”, de nossos presentes.
Graças a um destes amigos de sangue, o Daniel, estamos tendo o privilégio de nos contatar novamente.
Todos cinqüentões, garotos de espírito, torcendo por um encontro de “corpo presente”, onde voltaremos a ter novamente dezenove anos de idade, sem os exageros da juventude nem, infelizmente, o jorro da testosterona, mas com a saudade e o respeito pelos eternos irmãos...
Que assim seja, Amigos.