
Nos mantendo regionalmente é possível constatar que a mesma SP225 no trecho conhecido como Jaú-Ibitinga leva o nome de Engº. Paulo Nilo Romano, assim como no trecho conhecido por Bauru-Ipaussú a SP225 chama-se "João Cabral Renó" e mais em cada um desses trechos os trevos, rotatórias e demais disposivos de circulação são devidamente batizados com nomes de relevância local, mostrando a intensa atividade de nossos políticas em seus gabinetes na frenética procura por nomes a serem homenageados. Até acessos e trevos hoje são nominados, será que a forma com que os cidadãos identificam os locais de forma simples não seria o mais correto? ou será que quando alguém nos pede uma informação podemos dizer procure pelo trevo "Prefeito Dr Alfeu Fabris" e estaremos localizando-o melhor que se dissermos pegue a entrada do Centro Canavieiro em Jaú? E os viadutos? até hoje nenhum político me esplicou - como se fossem capazes de explicar algo - porque a imensa maioria de viadutos é batizado com nomes de maestros.
Não sei bem em outras cidades, mas na nossa querida Bauru a profusão de nomes de bairros, beira o delírio. Em um único cruzamento com quatro postes e oito placas com nomes de ruas conseguimos listar seis, sim seis bairros diferentes o que num país de grande densidade em analfabetos funcionais é suficiente para deixar até os frequentadores diários da região completamente desnorteados e incapazes de dar uma informação segura para alguém. Será que toda essa bagunça não seria exatamente para nos manter confusos e entretidos com essas bizarrices e sem tempo para estudarmos os movimentos dos canalhas de sempre que estão a nos preparar as surpresas de sempre? Céus! Encerro aqui e vou para minha trincheira tentar observar os passos silenciosos dessa alcatéia que nos depena...
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