sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Ufa! Passou o Natal......



E o melhor: sobrevivemos! Pode parecer um pensamento negativista, mas se observarmos a evolução dessa época ao longo desses últimos anos, é um pensamento Vitorioso. A constante mudança de valores a que somos submetidos me deixa um pouco - muito- preocupado. Tenho assistido a uma luta hercúlea de nossos semelhantes para vencer desafios... fúteis, quando não risíveis. Por esses dias via-se de tudo desde o "anjinho da mamãe" fazendo um escândalo danado porque ainda não ganhou o presente de Natal, até a "bonequinha da vovó" fazendo beicinho e gritando estridentemente porque ainda não achou a Barbie de controle remoto que "ganhará" no Natal. Me sinto extremamente recompensado em não entrar nesse clima marketista-egoísta e inócuo que leva as pessoas à um tal gráu de ansiedade que faz o Mundo nos parecer pior. Me lembro de Natais em que só recebí o presente depois de fazer os exames de segunda época e ser aprovado, coisa impensável nos dias atuais da "Tirania Infanto-Juvenil", e como era gostoso conquistar uma simples bolsa, ou um sapatinho de sair, sim CONQUISTAR eu disse, pois esse era o sentimento que nos vinha, hoje papais e mamães conquistam para que seus filhos não precisem passar por isso. Quando começamos a observar isso mais atentamente chegamos a conclusão de que o Mundo está como está por isso mesmo, nossos atos são resultado de pensamentos egoístas. Não queremos o esforço pela conquista, queremos pronto.

Nosso meio ambiente foi jogado no esgoto da displicência, porque é mais fácil não fazer as coisas direito, vivemos nos enganando ao dizer que foi só um pouquinho, foi só desta vez. As madeireiras orientais que se instalaram como carrapatos na Amazônia, só tiraram um pouquinho de madeira, na verdade um montão de nossas reservas. E os índios? ficaram todos ricos depois de sucumbirem às benesses da modernidade - nem foi muito difícil convencê-los afinal eles não precisam apresentar resultados de seus atos e muito menos justificá-los. Mas enfim podemos ficar por dias listando as mazelas que se nos apresentam, vamos agora nos centrar no que podemos ir fazendo e dar isso como exemplo. Para quem? para nós mesmos se tivermos olhos para enxergar...

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