domingo, 23 de novembro de 2008

Transporte Alternativo


Muito oportuna a reportagem deste domingo (23/11) no JC sobre a opção que se tem feito cada vez mais pelos chamados transportes alternativos. Assunto moderno, politicamente correto, nos traz a grata satisfação ao se constatar que boa parte das pessoas tem optado como uma nova maneira de praticar uma atividade física, uma pena que muitos ainda só o fazem por absoluta necessidade, mas a prática acaba despertando nesses a consciência da Vida saudável e incorporam em seu dia-a-dia um hábito salutar.
Hoje temos cada vez mais opções de combustíveis para nossos veículos, alguns poluem mais outros menos, mas poluem sempre; assim como os veículos. No caso das motocicletas por exemplo, apesar de sua larga utilização por serem econômicas no valor absoluto de gasto de combustível, pode-se notar facilmente que por pesar algo como 200 kg com motorista, sua performance é de pouco mais que 30 km/l, muito pouco se comparada a um veículo com 1000 kg e consumindo um litro a cada 12 km, podendo levar até 5 pessoas, aliado a isso podemos também constatar que esses veículos, as motos, lançam até 20 vezes mais poluentes na atmosfera do que um veículo normal que tem controlado sua emissão de poluentes por lei.
De toda forma, sem dúvida alguma o veículo mais eficiente que pode ser utilizado pelo o homem é a boa e velha bicicleta. Não polui, não requer grandes espaços de estacionamento, propicia uma Vida saudável e te leva longe, cada vez mais longe. Em nossa querida Bauru, mesmo sem um sistema cicloviário descente - somos uma cidade de filosofia escensialmente rodoviarista - muitos são os adeptos que conseguem "contaminar" cada vez mais cidadãos sobre os benefícios desse que é considerado no Mundo todo o mais racional dos meios de transporte.
Sobre as ciclovias é importante notarmos que a da Avenida Getúlio Vargas mensionada na matéria, não existe, já que não é demarcada, nem sinalizada e poucos saberiam dizer onde está implantada, se é que está e ao se pedalar por lá tem-se que dividir os espaços com os outros veículos como em qualquer outra via da Sem Limites.
Importante também os esclarescimentos sobre os acidentes com as "magrelas" e os descasos de boa parte dos usuários nos que dizem as leis de trânsito, pouco conhecidas desses, porém ficou faltando mensionar o total desrespeito de boa parte dos motoristas para com o ciclista. Inferiorizados em tamanho e massa, somos massacrados por uma sociedade que acha um absurdo ter que dividir a rua com uma "bicicletinha". Quantos motoristas sabem que se deve guardar a distância de 1,5 mts ao ultrapassar uma bicicleta? Quantos motoristas aguardam com paciência, sem businar a chance de ultrapassar com segurança alguém que está no mínimo contribuindo com o planeta onde todos moramos? Porque um motorista sempre acha que a bicicleta é tão lenta que ele pode acelerar e imediatamente virar a frente do ciclista, atirando o infeliz ao solo, ou depois querendo cobrar do incauto o retrovisos quebrado?
Bem, isso é um assunto extenso, mas o mais importante é colocarmos a sociedade, o cidadão, as autoridades para pensar. Esse exercício com certeza será benéfico e em direção a Evolução dos costumes, trazendo uma harmoniosa convivência entre todos, num futuro - próximo, esperamos - de Paz e respeito.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Pequim 2008 - começou...


Como fui à academia hoje, inevitável que por lá estivessem as TV's sintonizadas na "Abertura" de Pequim. Abertura é uma palavra desconhecida aos chineses... mas, o Mundo está com as atenções todas voltadas para a Ásia. Uma colega me pergunta se eu não estava vendo a maravilhosa apresentação, disse-lhe que estava de costas para a TV manifestando alí meu silencioso protesto sobre um evento absolutamente falso para mim. O planeta todo está reverenciando o esforço chinês para mostrar ao Mundo sua pujança, seus recursos, determinação, etc.. A leitura que faço é de uma nação que assassina monges budistas como se fossem baratas e depois responsabilizam o Dalai Lama pelo terrorismo que ele propagou entre seus simpatizantes! Uma nação que desconhece qualquer sentido na palavra Respeito, assim como desconhece o significado de direitos humanos. Nos inúmeros desabamentos ocorridos durante a construção de seus fantásticos ginásios, campos de atletismo, piscinas, nunca se saberão quantos ao certo acabaram seus dias enchendo lages ou mesmo como aterro. Crianças ainda trabalham sim em regime de escravidão, meninas quando nascem ainda são seres "menores". Sendo justo: não podemos responsabilizar unicamente os chineses, o próprio Mundo está alimentando essa selvageria toda sob o pretexto de promover uma inclusão da China no mundo civilizado. Só o que querem é abrir as portas do maior mercado em potencial do Mundo.
Em dado momento alguém me chama a atenção para a delegação brasileira. Enorme, muito estimulada, um recorde de inscrições, assim como na última olimpíada sem um único Ouro! Atenas melhoramos um pouco, mas nada de excepcional, mas voltando à delegação... aparece o cidadão, Luis Inácio da Silva... é hora de parar de ver novamente. Rio 2016? Tomara sejamos poupados de mais um "Nunca na história desse país..." tão falado pelo nosso descobridor Mor.
Como esportista fanático se gostaria de estar naquele desfile em Pequim? Sim, gostaria. Mas não no de hoje, queria estar abraçado com aquele então desconhecido que ousou se postar em frente aos tanques em plena Praça Vermelha há mais de 20 anos e bloquear o desenrolar de uma parada militar com seu gesto suicida e corajoso. Ele mudou a história. Esses super atletas que engrossaram o desfile de hoje pouco podem ou se dispõe a fazer por alguém. Estão comprometidos com seus patrocinadores.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Um Novo Tempo





Depois de tantos dias, me permiti escrever novamente aqui. Campanha na rua, disposição fantástica, surpreendentemente Feliz e com sonhos cada vez maiores alimentados pelos Amigos de todos os dias ou conhecidos que se engajam em nossa caminhada pela renovação.
Ontem fiz 40 km com o triciclo, pesando 45 Kg só o bendito!, venci todos os desafios que me coloquei com ele, já o vejo como se fosse uma nova entidade, está ganhando corpo e cumprindo um papel espetacular em minha "pedalada" rumo a Câmara Municipal. Todos os sinais que recebo tem me indicado que o caminho é esse mesmo, peço a Deus em todos os instantes que me propicie lucidez para saber reconhecer os sinais que me norteiam, as luzes que me indicam os caminhos.
Sinto nos olhos das pessoas um real desejo de mudança, precisamos nos esforçar para não esmorecer e essa manifestação pela mudança tem me dado um combustível de alta octanagem que me leva a todos os pontos em que deveria estar. Sei que não acertamos sempre, mas que a fase é excepcional, isso é. Coração Alegre e saudoso de minhas filhas, tenho focado a Mente de forma valente, na real esperança de me manter concentrado nesse caminho.
Um novo Dia está amanhecendo e junto com ele estou já me preparando para torná-lo inesquecível e com a fantástica expectativa de poder contaminar a tantos quanto possa com disposição, Alegria e coragem para desafios cada vez maiores.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Que Mundo é esse?


Realmente fácil criticar, palpitar, dar pitacos, sou bom nisso, mas o duro é FAZER. Tenho me envolvido em várias atividades, gosto de participar de tudo que acontece em meu Mundo e como tenho tentado ampliar meus horizontes... meu Mundo está cada vez melhor e MAIOR! Tenho procurado motivar a todos que se aproximam de mim. Meu sorriso se alarga quando vejo nas pessoas aquele brilho fantástico em seus olhares, parecem crianças ávidas pelo novo brinquedo. Isso é o combustível da Vida, é o sopro que impulsiona a tudo e a todos como se fosse um tornado criado para a criação, pela criação. Nossa humanidade tem se esmerado em motivar-se para o nada, o superfluo, o "ter". Esquecemos do "Ser", do Existir. Cada dia que passa o que escutamos daqueles que se prestam a declarar algo parece só nos levar a coisas fúteis, não engrandecemos mais nada além de "desenvolvimento", "crescimento", "superavitis". Estamos estudando cada vez mais o "economês". Ninguém mais estuda a Mente. Ninguém mais desenvolve o convívio com seu semelhante. Ninguém mais promove o crescimento interno. E o superavit da Alma? Como queremos Felicidade se não promovemos a Felicidade? Estamos criando gerações cada vez mais egoístas. estamos nos encastelando com nossas famílias empunhando a bandeira da Segurança. Temos vergonha de sermos o que somos. Escondemos tudo o que temos ao invéz de expormos o que somos.
Nesses últimos tempos tenho sido agraciado com grandes emoções, todas elas vindas de tempos passados com a celebração da Amizade, reencontros... nada de falsa nostalgia, mas que éramos felizes isso éramos. Nos tempos em que íamos a clubes encontrar com os amigos, cada um tinha sua turma e como era bom estar em sociedade; partilhar, dividir, unir, cooperar.
Hoje cada um tem sua própria piscina e vive numa enorme sofreguidão por não se sentir tão popular quanto o Amigo que tem sempre a sua piscina mais frequentada. Cada um de nossos filhos tem sua própria TV, o próprio PC no próprio quarto, além de celular, amigos, roupas. Não partilhamos mais nada. Não se ve mais famílias juntando-se para o jantar e depois assistir a novela juntos. Cada um está mais preocupado em fomentar sua individualidade. Ah, cada um tem seu próprio cachorrinho, que tem sua agenda individual, seus horários no pet shop... mas nossos velhos estão sendo esquecidos, não lhes damos mais a oportunidade de expor toda sua experiência de Vida, suas aflições seus desejos e anseios. As pessoas passam horas conversando com seus animais de estimação, mas não se prestam a ouvir seus ascendentes. Que Mundo é esse?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Amizade




Definição Filosófica: “A Amizade é o mais nobre sentimento sobre a face da Terra.”.

Quem pode duvidar disso?

Os Grandes Filósofos quando perguntados sobre o segredo da Eternidade, diziam: “Somente o Amigo é capaz de Eternizá-lo”...

Não quero parecer pretensioso ao falar de tão Nobre Sentimento, mas para esse pobre mortal o mais próximo que lhe é permitido chegar desse ente divino é praticando, sentindo, vivendo, espalhando, potencializando e por que não, cultivando a Amizade.

Neste último final de semana tive o elevado privilégio de poder participar de um encontro que ocorre mentalmente há muitos anos e graças ao real desejo de todos os envolvidos se materializou numa intensa explosão de Alegria. Pudemos sentir ali naquele mais que oportuno “Tatuapé (nosso bairro) Club (nossa vocação)” que as forças da Natureza se uniram para que todos estivessem ali. Éramos as pessoas certas, na hora e local certos; o acolhedor abraço de um Amigo-Irmão aliado à emoção de rever quem nunca esquecemos, trouxe-nos à face aquele pueril sorriso que inunda o coração de Alegria. Ao vencer distâncias, superar obstáculos e nos sublevarmos trouxemos uma excepcional contribuição ao Universo tenho certeza. Aquela vibração iluminada contagiou a todos, mesmo que a distâncias galácticas de nós e fez com que os mais de 30 anos sem nos ver passassem para a história como um pequeno lapso de tempo.

Não éramos o “Biskui”, o “Daniel”, “Martins”, “Nelsinho”, “Labão”, “Mascote”, “Ricardo”, “Mazola”, “Wakim”, “Silvinho”, “Cesão” ou “Zanotta”, éramos “A Turma” e pronto, um ser único, forte e eterno e o que mais havíamos de querer? Que fantástica equação nos propiciou tudo o que cada um conquistou na Vida, para depois nos encontrarmos e poder partilhar como que cúmplices de um espetacular plano para a Felicidade?

No instante que uma alegre lágrima escorre pelo rosto desse que vos escreve, penso na frase de um filósofo Amigo: “Se a Felicidade é o bem mais desejado, seu preço é o mais alto também, portanto seu preço é a própria Felicidade”. Ao sentir o quão felizes todos se mostraram, só posso entender que espalharam felicidade todos esses anos e por isso merecem celebrar e juntos, beber do Néctar dos Deuses.

Que assim seja.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Sob o Signo do Passado







Sempre em meus dias faço do meu norte a Amizade. Lembro-me sempre de meus grandes Amigos, de todas as épocas e com a nítida sensação de que os tenho muito próximos a mim, acho que bem aqui do lado esquerdo do peito. Esses últimos dias numa verdadeira avalanche de emoções nos reencontramos, a turma da Cantagalo... uns faltam, outros ainda virão com certeza e eu poderia ficar aqui desfilando meus sentimentos por horas a fio, mas nada se compara a homenagem do Amigo Martins, que me honrou com o elevado privilégio de poder publicá-la aqui:




SOB O SIGNO DO PASSADO
Por Martins Nunes de Oliveira Neto

Aos dezenove anos, vivendo uma juventude plena onde vale tudo, eu e amigos estamos curtindo a irresponsabilidade de sermos jovens.

Cabeludos, o que dá nome a equipe “Tarântula”, com nossos carros rebaixados e a testosterona a mil, nos encontramos aos fins de noites em um bar de esquina, para comer pizza e contar as peripécias e conquistas da noite. Como a pizza “meio-a-meio”, que se degusta naquele instante, metade do que se diz é exagero, como tudo que se faz na adolescência.

Conhecemos como nunca as particularidades de cada um dos amigos, de cada uma das conquistas, de cada um dos sonhos, e, vivemos a jovialidade plena cheia de entusiasmo e desejos.

Muitos bailes de formatura, muitas idas a Santos, festivais de Rock em Iacanga, Bauru, acampamentos em Iporanga, Peruíbe, Interlagos e a liberdade de ser redundantemente, livre...

Uma liberdade assistida muito ao longe pelos nossos pais, que sem angústia nem estresse, nos aguardam chegar de madrugada e conseguem dormir o sono de Morfeu.

Imaginem entrar neste exato momento, em um túnel do tempo e ao sairmos do outro lado nos deparamos, com a morte de Jimi Hendrix, o maior guitarrista de todos os tempos, de Albert Hofmann, o pai do LSD que fez a cabeça do Hippies e mais, com o fim de nossas magrezas e imensas cabeleiras!

Para muitos seria uma tragédia, mas para outros como nós, a alegria de viver nossa eterna juventude. Foi justamente o que aconteceu com nossa turma de jovens.

Após trinta e cinco anos, nos deparamos com os grandes amigos dos tempos de adolescência e temos a oportunidade divina de podermos reviver uma época de ouro, tendo a certeza que todos se deram bem, constituíram famílias e nossos filhos hoje, tem a idade que tínhamos quando nos conhecemos.

Muitas vezes, não observamos em vida a possibilidade de parar e pensar o que fomos e que continuamos a ser felizes, ainda nos dias de hoje. A possibilidade de viver um passado que não volta mais, um passado vivido a distância também por nossos amigos, o qual fará parte “eternamente em quanto dure”, de nossos presentes.

Graças a um destes amigos de sangue, o Daniel, estamos tendo o privilégio de nos contatar novamente.

Todos cinqüentões, garotos de espírito, torcendo por um encontro de “corpo presente”, onde voltaremos a ter novamente dezenove anos de idade, sem os exageros da juventude nem, infelizmente, o jorro da testosterona, mas com a saudade e o respeito pelos eternos irmãos...




Que assim seja, Amigos.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Educação (falta de...)


Já quase surdo de tanto ouvir a tremenda gritaria dos multados de nossa cidade, começo a realmente me aborrecer com a incrível capacidade que temos de explicar o injustificável. Pessoalmente tomei três multas ultimamente, fiquei muito bravo, xinguei todo Mundo, amaldiçoei desconhecidos, mas devo admitir: estava errado, isso depois de passar anos sem ser autuado. Somos realmente descuidados e esquecidos a ponto de questionarmos a tudo e a todos na vã tentativa de encontrarmos o culpado pela injustiça que cometeram conosco!
No dia 05/05 vários foram os pronunciamentos de nossos ilustres vereadores defendendo os "pobres" munícipes, essa pirotecnia nada mais é do que uma bravata eleitoreira, um engajamento oportunista de última hora. Tenho certeza que erros são cometidos também pelos agentes de trânsito, mas gente, vamos por a mão na cabeça e desenvolvermos nossa educação, valorizar os elementos inteligentes que nos constituem e concluir que somos infratores inveterados sim e a melhor forma de mudarmos e evoluirmos é começando a reconhecer nossos erros. Há muito tempo estamos mal acostumados, paramos sobre a faixa de pedestres, paramos em vagas de deficientes, aceleramos quando o sinal passa para o amarelo, falamos ao celular compulsivamente, não usamos o cinto de segurança, dirigimos com o cachorro no colo, levamos nossos filhos soltos dentro do carro, não sinalizamos a mudança de faixa, não respeitamos faixas amarelas, sinais de parada, nem nada!
O que precisamos é estudar o CNT e pararmos com essa choradeira.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Novos (e velhos) Ciclos





Depois de 10 anos de atividades o Açaí Radical encerrou um ciclo, para imediatamente começar outro.


Foram muitos e muitos dias de trabalho aliado ao prazer de poder servir Amigos, esportistas e pessoas que se mantiveram anônimas, mas que foram também a base de nosso sucesso.


Muitos se impressionaram com a forte imagem do prédio no chão e se mostraram surpresos com nossa reação tranquila e Feliz. Feliz por ter cumprido com honra nosso compromisso de lealdade e responsabilidade para com nossos clientes, parceiros e colaboradores. Na foto ve-se um amontoado de entulho, que nada representa frente ao orgulho de nosso Açaí e em primeiro plano, nosso Amigo "Mococa", Luis Fernando Spinelli, proprietário do agora terreno que também muito contribuiu com o "ente" Açaí. Fica aqui portanto, nosso eterno agradecimento a todos que tornaram um sonho possível, e que com certeza também nos motivaram a sonhos ainda maiores, breve realizáveis.


Depois de muitos dias sem por aqui viajar, é nosso dever falar um pouco sobre nosso Mundo. esse nosso conturbado Mundo. Nosso querido Brasil vem batendo recordes de crescimento, de exportação, de vendas e produção de carros "0 km", além de bens duráveis, tudo isso facilitado por financiamentos cada vez mais fáceis, planos cada vez mais extensos, o que dizem, estar tirando uma boa parcela de nossos conterrâneos da pobreza(?). Nosso mandatário-mor tem índices extratosféricos de popularidade, alavancados por inúmeras bolsa-qualquercoisa que fazem a alegria de um povo sem a menor vontade de construir riquesas ou sem ambição de OBter algo, estamos preferindo a miséria garantida ao sucesso incerto pelo fato de depender de nosso trabalho. Nosso pretenso Rei, na verdade com inconfundível vocação para bobo da corte, está cada dia mais deslumbrado com seu "sucesso", faz um governo de marketing, impulsionado por índices dirigidos e está nos levando no bico da forma que melhor lhe convém, e isso é sabido, reconhecido, divulgado e propalado e como não fazemos nada? Que diabo de mágica faz nosso ilustre "trabalhadô" de Garunhuns que faça o que fizer de ruim, nada parace colar nele?


Com toda essa pujança econômica e essa inconfundível miséria da saúde o que faremos? internamos os milhares de portadores da Dengue dentro dos carros fabricados? Aprisionamos nossos ladrões, estupradores e assassinos dentro de geladeiras? ou melhor, nos fogões? Como vamos educar esses milhões de analfabetos funcionais que estamos produzindo com essa política ridícula para a educação? Vamos distribuir os discursos do Lulinha paz e amor para que estudem redação? Como aplacaremos a fome de milhões sem perspectiva de melhora? com ações de pessoas próativas engajadas em projetos sociais de viabilização econômica sustentável? Eles não sabem o que é isso! Em Brasília nossos economistas se orgulham de que nosso sistema bancário é o mais avançado do Mundo. Ora bolas, vamos dar dinheiro para os retirantes comer? Ou por acaso vamos usar todo esse dinheiro que os bancos ganharam para construir velas para os botes dos irmãos nordestinos que até a pouco sofreram com a seca e hoje se veem as voltas com inundações terríveis? Bom, acho que o jeito é esperarmos por mais uma canetada inteligente dessa turma que acredita ser essa a milagrosa fórmula para o bem de nosso Povo.


Deus nos proteja.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Nascemos grudados no assento


Sim, nascemos. Como podemos explicar a qualquer ser civilizado nossa incorrigível mania de pararmos nossos veículos - motos, carros, caminhões - quase dentro de nosso objetivo? Poderíamos ficar aqui citando inúmeros casos sem muito esforço, mas acho melhor sermos práticos, porque não analisar o que dizem os próprios "folgados"?




Cena 1: Na marmitaria trez motos paradas sobre a calçada, conheço todos seus pilotos, já me conhecem, ou melhor, conhecem minha ladainha: dão risada, ficam vermelhos e relutantes começam a retirar as motos depois de mais uma vez alertá-los que atrapalham inclusive os próprios clientes do lugar. A explicação: é mais perto para carregar as "marmitas e marmitex". Os fatos: estão a dez metros da cozinha do estabelecimento, se estacionassem regularmente estariam a 12 metros...




Cena 2: Uma moto toda caracterizada "SEDEX" parada sobre a calçada do meu prédio, quando estou chegando, o motoqueiro - esse é o real termo para ele - acaba de fazer sua entrega, sobe na dita e dá partida, atravessa a rua PERPENDICULARMENTE, sobe na calçada da casa em frente, pára a moto, desce, pega um pequeno volume para entrega no referido endereço. A explicação: está com pressa! Os fatos: gastou mais tempo que o necessário caso estacionasse seu veículo uma única vez e atravessasse a rua a pé...




Cena 3: Um utilitário para entrega de garrafões de água estaciona entre os 2 portões de meu prédio e por azar dele, na exata hora em que eu chego; como estava de moto, conseguiria entrar na garagem, mas e os outros? Ao tentar explicar-lhe que era hora de almoço, que ninguém entraria ou sairia do prédio daquela forma, de que como ele teria que levar o galão até o apartamento e tal, veio a explicação em forma de pergunta, exaltada e grosseira: "E onde que eu vou parar?" poderia lhe responder de muitas formas grosseiras também, mas vamos a... Os fatos: apontei-lhe 3 ótimas opções, todas a não mais que 8 metros...




Cena 4: Como costumo questionar todos os protagonistas desses atos, ficaria por horas aqui escrevendo, então fica aqui o espaço para que manifestemos nossa indignação ( ou seria nação indgina? )

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Passou o Carnaval...


E agora? Será que teremos que crescer? É, porque afinal todos os anos ouvimos a mesma coisa: " O ano só começa depois do Carnaval", e depois de começado o que assistimos é o verdadeiro calvário a que somos submetidos até... o próximo Carnaval!
Acho que dá para entender porque gostamos tanto de Carnaval. Afinal podemos nos vestir de palhaço sem culpa, podemos gritar, surtar, beber até cair, brigar, separar, voltar, que na quarta-feira de cinzas tudo será esquecido, perdoado ou justificado como sendo sequelas de um Carnaval Maravilhoso, Já repararam que estamos sempre esperando o passar de alguma data ou evento, ou seja lá o que for? Deixamos sempre para depois, depois e depois. Isso faz com que fiquemos sempre para depois em todos os sentidos, nos acostumamos e sempre nos satisfazemos com qualquer desculpa. Nos contentamos com pouco.
Me pergunto: O que nos custaria aproveitar cada dia, hora ou instante, para caminharmos um tantinho que seja em direção ao nosso objetivo enquanto não chegam os carnavais da vida? Não seria ótimo construirmos nosso Castelo tão sonhado, tijolo por tijolo, constantemente, firmemente, com nosso suor diário para depois podermos nos deliciar com nossa conquista alí materializada? Teríamos então o bonus do orgulho pela nossa obra.
Vixi, havia me esquecido, não vai dar para começar agora: esse ano teremos eleições municipais. As coisas terão que ficar para depois da eleição, o que não deixa de ser um Carnaval...

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Embobrecimento de uma Nação

Tenho sempre a impressão que tudo o que fazemos parece nos levar ao caminho do empobrecimento dessa Nação. Nossas atitudes são amparadas em justificativas econômicas, racionais(?) e puramente egoístas. Esse casal na foto ao lado estava enterrando seu cachorrinho num terreno público adotado por um mercado que deixa bem claro alí a olhos vistos o cuidado que tem com o tal terreno. Em relação ao casal, tão logo se viram fotografados e filmados vieram me hostilizar, saí ileso depois de uma boa prosa e uma explicação serena e elucidativa.
Uma coisa que tem se diceminado por esse Brasil afora e que nos deixa mais pobres é a "otimização do transporte" nos grandes centros atravéz de mototaxis, motoboys e congêneres. Realmente consome-se menos combustível, ocupa-se menos espaço e uma porção de outras vantagens porém, como tudo no Brasil é feito em remendos. Criou-se uma enormidade de regras e regulamentações que pouco favorecem a sociedade no que diz respeito a segurança do cidadão "comum", já que os moto-qualquer-coisa parecem estar acima do bem e do mal, sabedores da total falta de fiscalização de qualquer coisa aqui no Brasil. Por conta disso salta-nos aos olhos a naturalidade com que se estaciona uma moto sobre a calçada, mesmo com a rua repleta de lugares para se parar. A criatura parece estar amarrada ao veículo e não pode sair de cima dele ou afastar-se muito; questionado normalmente diz que é só por um "minutinho". A enormidade de motos que vemos transitando na contra-mão de direção nos fazem crer que essa legião de "cachorro loucos" tem a clara intenção de tomar para eles as ruas do mundo todo, até porque quando não se sentem a vontade na contra-mão de direção sobem sobre as calçadas e lá transitam como se aquilo fosse uma faixa exclusiva. Quando esses intrépidos cavaleiros param no semáforo - quando param! - a predileção é pela faixa de pedestres sendo tomada por vários de seus pares e a acelerar sem parar, aguardando o amarelo da transversal, como se não pudessem esperar por poucos segundos a mais e partindo em desabalada carreira para provavelmente parar logo a frente. E o estado de suas ferramentas de trabalho? Vivem amassadas, sem farol, lanternas caídas e escapamento furado ou deteriorado despejando decibéis em nossos ouvidos, como se fossem esses uma latrina a lhes servir. E a vestimenta dos ditos cujos? capacete do passageiro? Naturalmente esse comportamento só reflete a educação que (não) tem a maior parte deles. Deve ser o esporte predileto deles xingar os outros cidadãos, assustar os motoristas com aceleradas e businadas, além da divertida quebra de retrovisores alheios.
O corporativismo reina nesse meio como em poucos outros, principalmente quando se trata de fazer barulho, manifestações ou mesmo hostilizar o cidadão "normal". Acho que realmente estão abusando na falta de educação e respeito quando se manifestam na sociedade, ignorando qualquer tipo de civilidade.
Vale como esclarecimento que em Ribeirão Preto, SP ao se regulamentar o serviço de Moto-Taxi, determinou-se que as motocicletas tenham um mínimo de 250 cilindradas, por uma questão de segurança do passageiro, já que muitas vezes o piloto está acima do peso normal e acaba levando um passageiro mais pesado também num veículo projetado para pouco mais de 100 kg. Isso bastou para passeatas, fechamento de ruas, fogo em pneus, etc.. Quer dizer: ninguém quer ser regulamentado, o que se quer nessa terra de desmandos é poder fazer aquilo que se quer, como se quer, quando, com quem e para que se quiser.
Em tempo: tenho uma motocicleta e a utilizo constantemente em meio ao trânsito e por pilotar de forma civilizada, posso dizer que tive um único acidente e sem nenhum arranhão em meus 34 anos de motociclista e 52 de cidadão.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Nosso Mundo confuso



Sim, não é montagem nem ilusão de ótica, é o exemplo da confusão em que estamos metidos pela nossa omissão, leniência e preguiça ou talvez seja o exato retrato de nosso parque industrial bauruense. Você vem seguindo pela SP 225, conhecida nesse trecho por Bauru-Jaú, mas oficialmente "Comandante João Ribeiro de Barros" (?) e quando passa por uma rotatória se depara com esse tipo de informação. Deve ser algum tipo de expediente para nos manter desinformados, afinal quem em sã consciência colocaria uma placa assim, indicando um distrito industrial por uma via asfaltada novinha e que em menos de 100 metros acaba numa cerca? Pior: cerca de 500 metros à frente uma nova rotatória com o mesmo desenho, mas sem placas que nos leva para dentro do referido distrito. Dizem que é fácil criticar, mas vamos e venhamos, hoje é uma obrigação, dinheiro público foi "torrado" nessas obras e quem fiscaliza?

Nos mantendo regionalmente é possível constatar que a mesma SP225 no trecho conhecido como Jaú-Ibitinga leva o nome de Engº. Paulo Nilo Romano, assim como no trecho conhecido por Bauru-Ipaussú a SP225 chama-se "João Cabral Renó" e mais em cada um desses trechos os trevos, rotatórias e demais disposivos de circulação são devidamente batizados com nomes de relevância local, mostrando a intensa atividade de nossos políticas em seus gabinetes na frenética procura por nomes a serem homenageados. Até acessos e trevos hoje são nominados, será que a forma com que os cidadãos identificam os locais de forma simples não seria o mais correto? ou será que quando alguém nos pede uma informação podemos dizer procure pelo trevo "Prefeito Dr Alfeu Fabris" e estaremos localizando-o melhor que se dissermos pegue a entrada do Centro Canavieiro em Jaú? E os viadutos? até hoje nenhum político me esplicou - como se fossem capazes de explicar algo - porque a imensa maioria de viadutos é batizado com nomes de maestros.

Não sei bem em outras cidades, mas na nossa querida Bauru a profusão de nomes de bairros, beira o delírio. Em um único cruzamento com quatro postes e oito placas com nomes de ruas conseguimos listar seis, sim seis bairros diferentes o que num país de grande densidade em analfabetos funcionais é suficiente para deixar até os frequentadores diários da região completamente desnorteados e incapazes de dar uma informação segura para alguém. Será que toda essa bagunça não seria exatamente para nos manter confusos e entretidos com essas bizarrices e sem tempo para estudarmos os movimentos dos canalhas de sempre que estão a nos preparar as surpresas de sempre? Céus! Encerro aqui e vou para minha trincheira tentar observar os passos silenciosos dessa alcatéia que nos depena...

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

E Viva o Brasil!



Vejo com grandes reservas comentários, textos e demais macaquices que ficam enaltecendo nosso Brasil e essa preocupação é devido principalmente aos parâmetros estabelecidos pelo "declarante", senão vejamos:

Recebi uma verdadeira declaração de Amor pelo Brasil de uma suposta holandesa que se diz escandalizada pela forma com que nos diminuímos frente ao resto do Mundo. Começa dizendo que temos o vício de falar mal de nosso país, e que aqui é o pior país do mundo,não é um vício, é uma constatação de todo aquele com um mínimo de informação que sabe também que Cuba, Afeganistão, Haiti e tantos outros são muito piores.

Diz que na Holanda o resultado das eleições demora horrores para sair e aqui sai imediatamente. Sorte deles, nós aqui ficamos sabendo rapidinho quem nos enrolará pelos próximos anos, a referida pseudo brasilianista só não fala que lá eles não são nem obrigados a votar. Coisa muito importante: na Europa e nos EUA ninguém enrola um sanduiche no guardanapo antes de comer, faz com as mãos sujas mesmo, eu uso guardanapos quando estou por lá, e nunca fui hostilizado por isso; de toda forma eles podem aprender a qualquer tempo. Diz nossa quase compatriota que nas padarias, mercados e açougues eles te entregam os produtos sem proteção e com as mãos sujas; mentira, fiz compras por lá e nunca recebi esse tratamento. Mais uma pérola: em Londres tem um local famosíssimo que faz batatas fritas e as entrega em pedaços de jornais e tem filas enormes de espera; não duvido, mas como tem bobo para tudo... aqui encaramos filas enormes na tentiva de ganhar amendoins de graça, sendo que os macacos fazem isso há séculos. A missivista fala que na Europa e nos EUA não existem não-fumantes e se pedirmos uma mesa num restaurante o garçon rirá em nossa cara; discordo também, nunca fiz uma refeição com alguém fumando ao meu lado, nos EUA então, fumente é tratado pior que se tivesse uma doenta infecto-contagiosa. Fala também que os garçons parisienses são mau-humorados; isso é uma grande verdade, mas sempre podemos nos retirar do local e fazer uma queixa á gerência. Fiz isso e fui bem atendido em muitos outros lugares. Segundo a desvairada de plantão, em uma pesquisa entre 50 cidades o Rio de Janeiro é a mais solidária de todas; não menciona quais as outras cidades, mas acredito, afinal no Rio estamos quase em guerra civil, de um lado os morros com seus conhecidos bandidos protegidos pelos próprios moradores e de outro o pobre cidadão. Segundo uma pesquisa o Brasil é o segundo no mundo em mercado de celulares; o que prova o quão tontos nós somos. Já assisti em meu estabelecimento a entrada de pessoas que vieram juntas, falando cada um em seu celular, sentaram-se e assim continuaram por um bom tempo. Para que saíram juntos? Já fui abordado por pedintes de rua dizendo-se faminto e com o celular na cintura! O Brasil é o segundo mercado do mundo em jatos executivos e helicópteros; ora só comprova a verdade que somos o pior do mesmo mundo em distribuição de renda. Diz-nos que o mercado editorial brasileiro é maior que o da Itália; claro a Itália é muito menor que nós em população, além de que 80% de nossas publicações tem menos que 100 páginas, pouco mais que uma apostila. Constataram que temos o mais moderno sistema bancário do Mundo!; isso não é motivo de orgulho. Os bancos, é sabido, estão aí para nos depenar e não para desenvolver esse pobre país, os últimos 10-12 anos atestam isso. Nossas agências de publicidade ganham prêmios internacionais constantemente. Isso nos deixa ainda mais preocupados, afinal estão conseguindo nos enganar cada vez mais facilmente. Diz a holandesa que 70% de nossos trabalhadores são da iniciativa privada. Ora, ninguém aqui neste país quer trabalhar de empregado, como se isso fosse um demérito, uma vergonha; então o que acontece é que acaba virando ambulante e diz que é comerciante; se diz que trabalha com transporte público é mototaxista. E só para encerrar o delírio público da criatura: Apesar das mazelas estamos punindo os maus políticos, tanto que já até cassamos um presidente; não estamos punindo quase ninguém, estamos engavetando tudo, quem foi cassado é porque não fez acordo com a maioria e o resto renunciou para não perder seus direitos políticos; quanto ao presidente afastado... foi só porque não quiz dividir o resultado polpudo da pilhagem.

Não podemos ficar nos enganando e mostrando essas bobagens que se diz por aí no intuito de nos justificar. Precisamos nos fortalecer, encher o peito e enfrentar de forma enérgica esses desmandos, nossa leniência, omissão, além da ambição própria. Que me desculpem os "otimistas" declarados, mas precisamos de ação e não de "babação"

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Enfim...2008



E estamos em 2008. Nunca acreditamos que o ano anterior já acabou; temos sempre também a impressão de que cada vez passa mais rápido, mas enfim, aqui estamos e vamos fazer com que seja um ano melhor. Vamos nos esforçar, nos superar e fazer deste o melhor dos anos. Esse otimismo ou sei lá o que pode se chamar esse delírio disfarçado é o que nos move na opinião deste que aqui expõe seus sonhos. Na passagem fui ter com minhas filhas em São Paulo, capital. Morei por mais de 35 anos na megalópole tupiniquim e onde aprendi quase tudo que sei (?) em minha Vida. Trabalhei muito, estudei bastante, me diverti e tenho grandes lembranças da Capital mas, como fico Feliz em ser "do interior". O grau de ansiedade manifestado pelo paulistano praticante é algo marcante já que só quem está afastado de seu cotidiano pode perceber com riqueza de detalhes. Moram lá: meus pais, irmãs, cunhados, sobrinhos... amo muito a todos, mas como gostaria de vê-los bem, é bem de saúde, com qualidade de Vida. Por sorte foram passar o reveillon em um hotel fazenda deixando-nos, eu e a Ellen, muito à vontade em suas casas para apreciarmos a virada com seus quase permanente fogos de artificio que pareciam nunca cessar. E isso parece ser um capítulo a parte dos dias atuais já que nem só de fogos se faz barulho e em todas as comemorações e manifestações crepusculares de 2007 o que se via era muito ruído. Ruído de música, algazarra, trio elétrico e fogos! Tenho a impressão que o ser humano não consegue mais se expressar de forma serena. Ele tem a necessidade de chamar a atenção e se integrar àquele evento final-inicial e a única arma que consegue lançar mão de seu paiol individual é o barulho provocado por ele.
Depois de toda essa rabugice devo confessar que no íntimo esse tal 2008 será sim um Grande Ano e nós o faremos assim. É chegada a hora da mudança interior que nos fará melhores, mais humanos e está acontecendo todo o tempo como um ônibus circular que te dá infinitas possibilidades de embarcar numa viagem para te levar a um destino certo e quando voltamos ao ponto de partida este inexoravelmente estará mudado, terá evoluído. O que precisamos e nos encher de coragem e nos lançar a essa viagem que nos surpreenderá pela quantidade de seres com o mesmo objetivo dando força a si mesmos e fazendo Evoluir o Universo.